quarta-feira, 24 de março de 2010

Movimento na Imprensa

Jornal As Beiras Online - Coimbra


SERRA DA ESTRELA - Movimento extrapartidário
Associação pró-estradas
Paulo Leitão paulo.leitao@asbeiras.pt

Movimento de apoio à construção de IC6,7 e 37 vai constituir-se em associação juridicamente reconhecida.O Movimento de Apoio à Construção dos Itinerários Serra da Estrela vai avançar para a constituição de uma associação com suporte jurídico. A decisão resultou de uma reunião realizada recentemente em Seia, contando para já, como membros fundadores, com Pedro Manuel Conde, de Seia; Mário Jorge Branquinho, de Seia; Fernando Tavares Pereira, de Carregal do Sal; Jorge Patrão, de Covilhã; Eduardo Brito, de Seia; João Antas de Barros, de Viseu; Artur Abreu, de Oliveira do Hospital; Francisco Rodrigues, de Oliveira do Hospital; Manuel Marques, de Nelas e João Paulo Agra, de Gouveia.
A Associação, cujos estatutos já estão elaborados, chamar-se-á Movimento de Apoio à Construção dos Itinerários da Serra da Estrela (MAIS) e tem por objectivo “desenvolver mecanismos com vista à execução dos itinerários Complementares – IC6, IC7 e IC 37 - na região da Serra da Estrela e extinguir-se-á quando estas obras forem executadas”.
O MAIS é um “movimen­to extrapartidário constituído por personalidades dos concelhos da região”, refere uma nota de imprensa enviada ao DIÁRIO AS BEIRAS. A associação revela-se solidária com as populações da Serra da Estrela que reclamam, “por direito próprio, há cerca de 30 anos a construção de vias de comunicação”. O movimento criou um blogue e tem a correr uma petição online, que já ultrapassou as 2.600 assinaturas.


segunda-feira, 22 de março de 2010

Movimento de Apoio à Construção dos Itinerários Serra da Estrela constitui-se como Associação



O Movimento de Apoio à Construção dos Itinerários Serra da Estrela vai mesmo avançar para a constituição de uma Associação com suporte jurídico. A decisão resultou de uma reunião realizada recentemente em Seia, contando para já como membros fundadores, os seguintes cidadãos:




Pedro Manuel Ribeiro Conde, de Seia; Mário Jorge Branquinho, de Seia; Fernando Tavares Pereira, de Carregal do Sal; Jorge Patrão, de Covilhã; Eduardo Mendes de Brito, de Seia; João Antas de Barros, de Viseu; Artur Abreu, de Oliveira do Hospital; Francisco Rodrigues, de Oliveira do Hospital; Manuel Marques, de Nelas e João Paulo Agra, de Gouveia.




A Associação, cujos estatutos já estão elaborados, chamar-se-á Movimento de Apoio à Construção dos Itinerários da Serra da Estrela, abreviadamente designada por MAIS e tem por objectivo desenvolver mecanismos com vista à execução dos Itinerários Complementares – IC6, IC7 e IC 37, na região da Serra da Estrela e extinguir-se-á quando estas obras forem executadas.




O MAIS é um movimento extra-partidário constituído por personalidades dos concelhos da região abrangida pelos referidos itinerários e que se empenharão nesta causa, considerada fundamental para o desenvolvimento económico e social do território.




A Associação rege-se pelos princípios e regras gerais, consignados universalmente em democracia, dando particular relevo à Independência; Transparência no relacionamento com a Sociedade Civil e com o Estado; Solidariedade para com as populações da região da Serra da Estrela que reclamam, por direito próprio, há cerca de 30 anos a construção de vias de comunicação conducentes ao desenvolvimento da região e Cooperação com outros movimentos e organizações que prossigam fins similares.




Para já o Movimento tem a correr a petição online que já ultrapassou as 2.600 assinaturas e criou o blogue www.itinerarioserradestrela.blogspot.com onde é disponibilizada toda a informação relacionada com as iniciativas promovidas no âmbito desta causa.


terça-feira, 9 de março de 2010

Estradas da Serra da Estrela não estão suspensas

Recorte de Imprensa



Jornal Porta da Estrela - SEIA

09-03-2010 15:02


Uma comitiva de autarcas da Serra da Estrela, que ontem se reuniu com o ministro das Obras Públicas para discutirem a suspensão das novas concessões rodoviárias, veio de Lisboa mais descansada.

O presidente da Câmara Municipal de Seia disse ao PE, no final do encontro, que António Mendonça lhes assegurou que o processo relativamente aos Itinerários Complementares (IC) 6, 7 e 37, previstos na concessão rodoviária da Serra da Estrela, «continua a decorrer normalmente», nomeadamente no que diz respeito aos estudos de impacte ambiental.

«Nada está nem nada vai ser interrompido», foi a expressão proferida pelo governante aos autarcas de Seia, Gouveia, Oliveira do Hospital, Tábua, Nelas e Covilhã, a quem disse também «haver vontade política de que o combate às assimetrias em prol daquilo que é a coesão territorial vai prosseguir».

segunda-feira, 8 de março de 2010

Autarcas vão ao Ministro das Obras Públicas

Notícia do Jornal Público
José Carlos Alexandrino disse que a reunião se vai realizar em Lisboa, às 15 horas no Ministério, para debater o anúncio da suspensão da construção dos Itinerários Complementares (IC) 6, 7 e 37, previstos na concessão rodoviária da Serra da Estrela.

No entanto, fonte do ministério referiu hoje que a reunião não consta da agenda oficial do ministro António Mendonça.

“Vamos fazer ver ao senhor ministro que é uma questão de coesão do território e de justiça que as estradas sejam construídas”, afirmou o autarca socialista, criticando a discriminação que existe entre os grandes centros do litoral e os concelhos do interior. “A construção destes itinerários complementares é um direito legítimo das populações que chega atrasado mais de 20 anos”, sublinhou.
Segundo José Carlos Alexandrino, os concelhos da região das Beiras, sobretudo Oliveira do Hospital, Seia e Gouveia, têm sido muito prejudicados e tiveram um “atraso estrutural por ter estradas do tempo da monarquia”.

“Vamos agora demonstrar ao senhor ministro que temos capacidade exportadora e um volume de negócios que justifica plenamente a execução daquelas estradas”, salientou o edil. Referindo que a região das Beiras representa um milhão de pessoas, o presidente da Câmara de Oliveira do Hospital advertiu que o “povo saberá dar a resposta conforme for a resposta do ministro”.
Carta enviada ao ministro foi assinada por 25 autarcas
A audiência com o ministro António Mendonça foi solicitada numa carta subscrita por 25 autarcas dos distritos de Coimbra, Viseu, Castelo Branco e Guarda, que foi enviada ao governante no dia 2 de Fevereiro. Na missiva, os autarcas sublinham que “estes distritos são os que têm mais baixas taxas de execução do Plano Rodoviário e, simultaneamente, são distritos com altas taxas de sinistralidade”. “Estas acessibilidades não são auto-estradas, são estradas que ligam e interligam muitas das principais cidades e vilas desta região, sendo em muitos casos as únicas estradas dignas desse nome que irão servir essas localidades”, frisam. Além do autarca de Oliveira do Hospital, a delegação que vai amanhã a Lisboa integra os presidentes da Câmara de Seia, Covilhã e Viseu (ainda por confirmar) e um representante do Núcleo Empresarial Interior e Beiras.

AQUI

sexta-feira, 5 de março de 2010

Estudos continuam, concessão logo se vê


Conjuntura vai ditar futurodos IC's na região Centro
Notícia do Diário de Coimbra, 5 de Março de 2010
Obras não lançadas têm de ser “analisadas e avaliadas”, considerou o secretário de Estado das Obras Públicas.
Oliveira do Hospital voltou a mostrar revolta
Explicações só segunda-feira, dia em que uma delegação com cerca de 30 representantes de autarquias da região Centro reúne com o ministro das Obras Públicas, tendo em cima da mesa a suspensão do lançamento da concessão da Serra da Estrela. Ontem, na reunião do Conselho Regional do Centro, em Coimbra, o secretário de Estado Adjunto, das Obras Públicas, Transportes e Comunicações não esclareceu a recente mudança de planos do Governo – de suspender as concessões rodoviárias ainda não adjudicadas, designadamente Serra da Estrela, Vouga, Tejo Internacional e Ribatejo – mas lá foi admitindo que a conjuntura económico-financeira leva a que «se pense e reflicta em relação à forma como os itinerários possam ser desenvolvidos». IC6, IC7 e IC37, que compõem a adiada Concessão da Serra da Estrela, estão pois, admitiu Paulo Campos, «a ser executados do ponto de vista ambiental».
Depois, há que «tomar uma decisão», ponderando, naturalmente, os custos da obra, tendo sempre «em conta a questão da conjuntura». As concessões não lançadas a concurso «têm de ser analisadas e avaliadas em relação ao seu modelo de desenvolvimento», afirmou ainda, à saída do encontro onde foram debatidas as ligações rodoviárias na região Centro.Palavras que, na verdade, contariam um pouco a mensagem que pretendeu passar aos autarcas da região presentes no encontro, de correcção de «uma injustiça feita no passado».
Ao fazer um balanço do conjunto de infra-estruturas rodoviárias lançadas na região Centro, Paulo Campos quis demonstrar que o Governo pretende criar uma malha urbana que ligue as cidades e sedes de concelho de toda a região às principais autoestradas. «Que se volte a colocar Coimbra no centro do mapa rodoviário», desejou, garantindo que o conjunto de investimentos servem para «repor a centralidade», tendo como preocupações fundamentais «assegurar um desenvolvimento coeso» do território, «combater a sinistralidade» e assegurar o «desenvolvimento económico das regiões».Oliveira do Hospital “traída”Ora, preocupações que não se aplicarão aos municípios do interior que vêem cada vez mais longe a possibilidade de novas vias de comunicação.
Oliveira do Hospital, por exemplo, Seia ou tantos outros, num total de cerca de 30, que segunda-feira vão pedir esclarecimentos ao ministro das Obras Públicas, António Mendonça.
O presidente da Câmara de Oliveira do Hospital voltou ontem, à saída do encontro, a manifestar o seu descontentamento com o retrocesso. Duro em palavras, José Carlos Alexandrino explicou ter apresentado, mais uma vez, a posição do concelho, considerando «uma vergonha a suspensão».
«Oliveira do Hospital sente-se traída em relação ao que foi prometido. Tem de haver coesão no território», afirmou o autarca. Mais, disse ainda, «temos uma estrada do tempo da monarquia com alcatrão por cima».Ainda assim não culpabilizou o secretário de Estado, Paulo Campos, por sinal natural de Oliveira do Hospital. «O problema ultrapassa o próprio cargo dele, porque isto tem a ver com o ministro das Finanças», reconheceu o autarca.