quarta-feira, 25 de julho de 2012

MOVIMENTO DE APOIO AOS ITINERÁRIOS DA SERRA DA ESTRELA PEDE AUDIÊNCIA ASECRETÁRIO DE ESTADO




O MAIS - Movimento de Apoio à Construção dos Itinerários Complementares da Serra da Estrela voltou a pedir esta semana uma audiência ao Secretário de Estado das Obras Públicas.

A decisão surge depois de há uns meses atrás os Presidentes das Câmaras de Seia, Gouveia e Oliveira do Hospital terem reunido com este responsável governamental, onde terá sido dada garantia de que aprioridade seria dada ao avanço do IC6, cujas obras se encontram paradas junto a Tábua. Este troço, que segue a antiga Estrada da Beira, serve os concelhos de Oliveira do Hospital, Seia e Gouveia.

Feito este compasso de espera e depois de ter sido feitaa reprogramação das verbas do QREN, o Movimento MAIS entende que “está na altura de voltar à estrada” e reivindicar, pelo menos o avanço deste Itinerário Complementar.

Recorde-se que o MAIS, é um movimento de cidadania, que se constituiu com personalidade jurídica e é impulsionado por um conjunto de personalidades de vários concelhos da região da serra da Estrela, entre eles Seia, Oliveira do Hospital, Gouveia, Nelas, Viseu, Covilhã e Carregal do Sal. Fez uma petição online com mais de 3 mil assinaturas no tempo do governo PS, a que se seguiu um abaixo-assinado com mais de 4 mil assinaturas. Possui um blogue, uma página no facebook com 5 mil aderentes e tem dialogado com responsáveis dos vários quadrantes políticos e realizado várias iniciativas como apoio das comunidades locais.

Noticia da agência LUSA, aqui:

terça-feira, 24 de julho de 2012

MAIS pede reunião a Secretário de Estado


MAIS - Movimento de Apoio à Construção dos Itinerários da Serra da Estrela volta a pedir audiência ao Secretário de Estado das Obras Públicas. A decisão surge depois de há uns meses atrás os Presidentes das Câmaras de Seia, Gouveia e Oliveira do Hospital terem reunido com este responsável governamental, e onde foi garantido que a prioridade iria para o avanço do IC6. Feito este compasso de espera e depois de ter sido feita a reprogramação das verbas do QREN, está na altura do Movimento voltar à estrada!

domingo, 19 de fevereiro de 2012

A Carta entregue hoje ao 1º Ministro em Gouveia, a reivindicar os IC's da serra da Estrela

Pese embora a grave situação económica que o país atravessa, o Movimento MAIS vem por este meio pedir a Vª. Exª. que comecem a ser executados neste ano os Itinerários da Serra da Estrela – IC 6, 7 e 37, ainda que de forma faseada.

Estamos cientes de que o Orçamento de Estado poderá não comportar tais investimentos, no entanto, e na sequência da comunicação do senhor Secretário de Estado das Obras Públicas, esperamos que os mesmos sejam executados com verbas do QREN.

Por isso, Senhor Primeiro Ministro, vimos uma vez mais reclamar estes investimentos para o Interior do país, o quanto antes, pois será desde logo encarado como um sinal da preocupação que é preciso ter para com esta parte do território que está drasticamente a morrer.

Entendemos que o interior do país desenvolvido, dotado de boas vias de comunicação, terá condições para um desenvolvimento mais harmonioso, com especial enfoque nas várias áreas económicas e sociais.

Acredite, senhor Primeiro-Ministro, a revolta das populações acentua-se e será ainda maior se se verificar que, em tempos de “vacas magras” se continuam a fazer mais obras de vulto no litoral e a deixar mais uma vez para trás esta região que é injustamente ostracizada, sobretudo em matéria de vias de comunicação, que são reclamadas há mais de 30 anos.

Na expectativa do seu melhor acolhimento a esta nossa justa e reiterada reivindicação, apresentamos os mais respeitosos cumprimentos
MAIS

domingo, 22 de janeiro de 2012

Assembleia Intermunicipal da Serra da Estrela reivindica construção de novas estradas

Notícia do Jornal Porta da Estrela - Seiahttp://www.portadaestrela.com/




Deputados continuam a exigir construção de novas estradas na Serra da Estrela

Deputados de Seia, Gouveia e Fornos de Algodres solicitaram ao Governo que «confira carácter de urgência à inclusão e efectiva concretização dos Itinerários Complementares da Serra da Estrela: IC6, IC7 e IC37».

A Assembleia da Comunidade Intermunicipal da Serra da Estrela aprovou, por unanimidade, no passado dia 20 de Dezembro, uma moção relativa aos itinerários complementares da Serra da Estrela. No documento é solicitado ao Governo que «confira carácter de urgência à inclusão e efectiva concretização dos Itinerários Complementares da Serra da Estrela: IC6, IC7 e IC37 no quadro dos investimentos públicos previstos».

Na moção é referido que a Serra da Estrela «tem sido uma das regiões do país mais penalizada pela ausência de boas vias de comunicação», razão pela qual «as pessoas reivindicam, há mais de 30 anos, a execução de boas estradas, tendo em vista um desenvolvimento harmonioso, capaz de estancar o flagelo da desertificação e de todos os outros fenómenos daí resultantes».

Nas razões para a concretização dos três traçados, os deputados da Assembleia Intermunicipal, representantes dos concelhos de Seia, Gouveia e Fornos de Algodres, apontam «a importância das vias de comunicação para o desenvolvimento económico e social da região da Serra da Estrela», lembrando que a região «tem um peso significativo no quadro turístico regional» e que «tem sido bastante afectada ao longo dos anos.

Sublinham ainda que a construção dos itinerários ganham agora mais sentido «com a implementação das cobranças nas auto-estradas regionais» e que, apesar de considerarem «as dificuldades económicas que o país atravessa», reconhecem «a possibilidade destas obras poderem ser efectuadas através do recurso a verbas do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN)».

O documento, que refere ainda «a necessidade de minimizar os custos de interioridade que a ausência de boas vias de comunicação sempre acentuaram nesta região do país», lembrando também «o trabalho técnico efectuado para a execução dos itinerários», foi enviado ao Presidente da República, presidente da Assembleia da República, líderes parlamentares do PSD, PS, CDU, CDS e Bloco de Esquerda, Primeiro-Ministro, Ministro da Economia e do Emprego, Secretário de Estado das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, entre outras entidades.



Processo está concluído, faltando lançar os concursos



Posteriormente, no dia 30 de Dezembro, a Assembleia Municipal de Seia aprovou, por unanimidade uma moção idêntica à que já tinha sido aprovada na reunião de 26 de Setembro, voltando a apelar órgãos de soberania a execução, «ainda que parcial», dos troços dos itinerários complementares da Serra da Estrela.

De acordo com Mário Jorge Branquinho, o primeiro subscritor da Moção e líder da bancada socialista, «pese embora a grave situação económica que o país atravessa e reconhecendo-se a necessidade que o Estado tem em reduzir despesas do lado do investimento público», sublinha que as obras podem «ser enquadradas no financiamento decorrente do QREN».

O documento, que também vai ser enviado aos presidentes da República, da Assembleia da República, das câmaras e assembleias municipais da região envolvida, ao primeiro-ministro e aos ministros da Economia, dos Assuntos Parlamentares, ao secretário de Estado das Obras Públicas e aos grupos parlamentares, destaca a «necessidade imperiosa» que a região da Serra da Estrela tem em matéria de vias de comunicação, cuja importância é essencial «para o incremento de novas actividades, sobretudo ao nível da produção, para gerar riqueza, bem como do Turismo, como área fundamental para alavancar o desenvolvimento».

Os deputados municipais sublinham ainda no documento que a execução dos traçados do IC6, IC7 e IC37, cujo processo «foi todo concluído, faltando apenas lançar os respectivos concursos», são de «extrema importância para o desenvolvimento da região», havendo que ter em conta «a crescente e assustadora» desertificação e a necessidade de inverter este fenómeno.



Investimento de 429 milhões de euros



Refira-se que os itinerários da Concessão da Serra da Estrela: IC6 (Tábua - Covilhã), IC7 (Oliveira do Hospital - Fornos de Algodres) e IC37 (Viseu – Seia), que foram suspensos pelo Governo anterior, têm uma extensão total de 128 quilómetros e um custo aproximado de 429 milhões de euros. As vias foram projectadas para servir mais de meio milhão de habitantes e para ligar os concelhos que vão de Coimbra à Guarda, da Covilhã a Viseu, com destaque para os concelhos de Seia, Oliveira do Hospital, Gouveia, Nelas, servindo uma população que continua a não ter neste novo século outras vias de comunicação que não sejam aquelas que já existem desde meados do século passado, incluindo a ainda chamada “Estrada Real”, que é a EN17 - Estrada da Beira.

A construção destes IC’s é uma ambição há muito reivindicada pelos autarcas e populações da região, tendo já sido constituído um movimento que reúne personalidades de diferentes áreas políticas, no sentido de reivindicar a sua construção.