sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Reações de indignação e revolta por toda a região



A luta pela reivindicação dos Itinerários Complementares da Serra da Estrela acentua-se e a indignação é geral. Por todo o lado vão surgindo reações, duras reações, na expetativa de fazer ver ao governo que é tempo de dizer BASTA e dar ao Interior do país aquilo a que ele tem direito.

Comunidade Intermunicipal reivindica itinerários complementares da Serra da Estrela AQUI

O. Hospital, Seia e Gouveia prometem endurecer luta por construção do IC6 e 7 AQUI

Oliveira do Hospital contra exclusão de rodovias da região da lista de prioridades AQUI

Serra da Estrela continua a lutar por construção de itinerários complementares AQUI

Autarca de Gouveia espera que Governo inclua IC7 nas obras prioritárias AQUI

PS de Seia emite comunicado em defesa dos Itinerários da Serra da Estrela. Imprensa nacional e regional dá eco aos protestos. Autarcas e demais agentes, incluindo o Movimento MAIS pedem audiência ao Secretário de Estado das Obras Públicas.

As pessoas e entidades estão a mandar mail's de indignação ao governo. Não podemos consentir, não podemos parar, porque se o país não tem dinheiro para umas obras não pode ter para outras e neste caso estamos a falar de fundos comunitários, mais uma vez para canalizar para os grandes centros. Para os mesmos de sempre.

A luta continua e tem de continuar!

 

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Serra da Estrela continua a lutar por construção de itinerários complementares

    
 
O Movimento de Apoio à Construção dos Itinerários Complementares da Serra da Estrela (MAIS) mostrou-se hoje descontente por aquelas vias não estarem nas prioridades para obras públicas e prometeu continuar a lutar pela sua concretização.
O MAIS "não pode ficar indiferente e manifesta, desde já, o seu mais veemente protesto por estes itinerários - IC6 (Tábua/Covilhã), IC7 (Oliveira do Hospital/Fornos de Algodres) e IC37 (Viseu/Seia) -, que servem esta região da Serra da Estrela, não constarem do referido relatório", disse à agência Lusa o porta-voz do movimento, Mário Jorge Branquinho.
Segundo o responsável, por o relatório final do grupo de trabalho para as infraestruturas de elevado valor acrescentado, que hoje entrou em discussão pública, não contemplar aqueles projetos, o movimento apela ao Governo "para que reconsidere a execução destes importantes traçados para não hipotecar ainda mais o desenvolvimento" daquela região do interior do país.
"Enquanto espaço de cidadania, o movimento MAIS apela em simultâneo às populações desta região para que se insurjam perante mais um atentado que está a ser perpetrado ao interior do país, condenando-o à morte, enquanto se continuam a anunciar grandes investimentos para as regiões mais favorecidas", acrescentou.
Mário Jorge Branquinho referiu que os elementos do movimento estão a sugerir "a todas as pessoas, Câmaras Municipais, empresas e outras entidades" da região da Serra da Estrela "que enviem cartas e emails para os responsáveis do Governo apelando à construção destes itinerários complementares".
"Não estamos a pedir autoestradas, estamos a pedir itinerários complementares para uma zona bastante degradada e que sofre muito o flagelo da interioridade", justificou.
Referiu que o MAIS também "está disponível para mobilizar as populações e fazer ver a necessidade" dos investimentos para a Serra da Estrela.
Lembrou que "o próprio secretário de Estado das Obras Públicas anunciou em Seia que pelo menos um itinerário iria avançar de imediato e isso não se está a verificar".
Também o presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), Pedro Saraiva, no âmbito da reorganização das Comunidades Municipais, "garantiu ao concelho de Seia, no âmbito da sua integração na Comunidade das Beiras, que os itinerários complementares seriam a contrapartida para essa decisão e uma bandeira para o desenvolvimento da região", indicou.
"Não estamos a falar de investimentos de componente nacional, mas de investimentos no âmbito do quadro comunitário de apoio. Não podemos ficar indiferentes a tudo isto e por isso iremos até às últimas consequências", promete Mário Jorge Branquinho.
Com a exclusão dos itinerários complementares da Serra da Estrela das prioridades para obras públicas, "ultrapassaram-se todos os limites, porque o interior do país é uma região igual às outras", concluiu.
 

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

EM DEFESA DOS ITINERÁRIOS DA SERRA DA ESTRELA




Em face do relatório final do grupo de trabalho para as infraestruturas de elevado valor acrescentado (GT IEVA), e que entrará agora em discussão pública, o MAIS – Movimento de Apoio à Construção dos Itinerários Complementares da Serra da Estrela, vem lavrar o seu mais veemente protesto por os Itinerários (IC6, IC7 e IC37) não constarem do referido Relatório.
Neste sentido, o MAIS apela em primeiro lugar ao governo para que reconsidere a execução destes importantes traçados para não hipotecar ainda mais o desenvolvimento desta região do Interior do país.
Enquanto espaço de Cidadania, o Movimento MAIS apela em simultâneo às populações desta região para que se insurjam perante mais um atentado que está a ser perpetrado ao Interior do país, condenando-o à morte, enquanto se continuam a anunciar grandes investimentos para as regiões mais favorecidas. BASTA!

Nesse sentido, sugere a todas as pessoas, empresas e demais entidades desta região da Serra da Estrela que enviem cartas e e-mail’s para os responsáveis governamentais apelando à construção destes Itinerários bem como a preparação de outras iniciativas de contestação e reivindicação.


Exemplo de mensagem-tipo a enviar:
Exmo. Senhor
Vimos reclamar a inclusão dos traçados dos Itinerários Complementares da Serra da Estrela IC6, IC7 e IC37 nos Investimentos de Elevado Valor Acrescentado, para serem executados nos próximos anos, através dos fundos comunitários disponíveis.
As populações do Interior do país não podem continuar a ser tratadas como pessoas de segunda, a assistir a agonia da morte destes territórios, por aquilo que não se investe e pelo pouco que se tem e está a ser retirado.

Apelamos à vossa sensibilidade para não termos de sair à rua em manifestações, pela defesa do desenvolvimento da nossa região.