segunda-feira, 24 de maio de 2010

IC’s são para manter

SEIA - Ministro falou em conferência organizada pelo Governo Civil da Guarda

Paulo Leitão

Movimento de Apoio à Construção dos Itinerários da Serra da Estrela entregou documento a António Mendonça contestando a suspensão da construção do IC6, 7 e 37.
O ministro das Obras Públicas esteve em Seia a participar num colóquio organizado pelo Governo Civil da Guarda e garantiu que “não há desistência” quanto à concessão rodoviária da Serra da Estrela.Antes de usar da palavra, António Mendonça foi confrontado pelo Movimento de Apoio à Construção dos Itinerários da Serra da Estrela que lhe entregou uma missiva criticando “a decisão do Governo em retirar das suas opções governativas” a execução dos traçados dos Itinerários Complementares da Serra da Estrela (IC6 – Tábua/Oliveira do Hospital/Covilhã, IC 7 – Oliveira do Hospital/Fornos de Algodres e IC 37 – Viseu/Nelas/Seia).
“Tudo aquilo que está suspenso importa estudar e, ao nível do ministério estamos a estudar possibilidades de, se não pudermos resolver tudo, pelo menos, que vamos resolvendo algumas coisas e, que pelo método das aproximações sucessivas, consigamos ir dando resposta aquilo que é fundamental”, revelou depois no seu discurso o governante, perante uma plateia com alguns autarcas da região e empresários.
Mendonça frisou que “não se pode fazer tudo mas, talvez, seja possível fazer alguma coisa e importa ver aquilo que é absolutamente essencial, aquilo que é vital, aquilo que vai responder aos problemas mais sentidos pelas populações, pelas regiões”.
Segundo o DIÁRIO AS BEIRAS apurou este “alguma coisa” poderá passar por se construir, para já, o IC7 – a ligação Oliveira do Hospital passando pelos concelhos de Seia, Gouveia e terminando no concelho de Fornos de Algodres na A25, ou seja uma ligação que substituía a “velhinha” Estrada da Beira, que durante muitos anos foi a porta de entrada de todos aqueles que entravam em Portugal por Vila Formoso e se dirigiam para sul.
O presidente da Câmara de Seia, que falou antes do ministro, lembrou que esta região “tem a mais baixa taxa de novas acessibilidades do país”, mas que por outro lado, “tem uma das mais altas taxas de sinistralidade”.Filipe Camelo considera que a suspensão de todos os Itinerários Complementares na região constitui “um rude golpe na região e o gorar de investimentos na área do turismo e outros”.
O autarca do PS entende ser imperioso o Governo “manter de pé os investimentos assumidos” nas acessibilidades.Igualmente o governador civil da Guarda recordou que o distrito “deixou de ser, por causa das acessibilidades, a porta de entrada na Serra da Estrela, e isso é algo preocupante”.
Santinho Pacheco deixou claro que os políticos do distrito “não vão deixar cair os braços” na luta para que estas vias sejam construídas.

sábado, 22 de maio de 2010

Ministro garante que ‘não há desistência’ na construção de novas estradas

Notícia do semanário SOL em:

http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=173500

Obras Públicas

O ministro das Obras Públicas disse hoje que, por parte do Governo, «não há desistência» relativamente aos projectos da concessão rodoviária da Serra da Estrela, que estão suspensos devido às dificuldades económicas que o país atravessa


António Mendonça foi hoje confrontado com o assunto em Seia, onde participou numa jornada sobre ‘Desenvolvimento e sustentabilidade’, organizada pelo Governo Civil da Guarda.

O Movimento de Apoio à Construção dos Itinerários da Serra da Estrela entregou uma carta ao governante onde mostra desagrado «pela decisão do Governo em retirar das suas opções governativas a execução dos traçados dos Itinerários Complementares da Serra da Estrela (IC6 – Tábua/Oliveira do Hospital/Covilhã, IC 7 – Oliveira do Hospital/Fornos de Algodres e IC 37 – Viseu/Nelas/Seia)».

«Faltam-nos estas estradas para nos ligar aos grandes centros, em nome do desenvolvimento económico, social e turístico», referem os subscritores do documento, que apelam ao ministro para que o Governo «reponha a justiça» e execute as obras consideradas «vitais» para o desenvolvimento da região.

Também o presidente da Câmara de Seia, o socialista Carlos Filipe Camelo, se referiu ao assunto na sessão de abertura das jornadas, afirmando que a suspensão dos projectos constitui «um rude golpe no desenvolvimento» da região da Serra da Estrela.

O ministro das Obras Públicas, que no final da sessão não prestou declarações aos jornalistas, falou deste assunto durante a intervenção realizada na sessão de abertura dos trabalhos, onde afirmou que «não há desistência relativamente aquilo que são as preocupações que o senhor presidente [da Câmara de Seia] e que a população considera importantes para a região».

António Mendonça explicou que a decisão do Governo foi tomada em relação aos projectos «em que os estudos de impacte ambiental não estavam concretizados», como é o caso dos IC 6, 7 e 37, que estão em fase de consulta pública até ao dia 9 de Junho.

O titular da pasta das Obras Públicas garantiu que «tudo aquilo que está suspenso importa estudar e, ao nível do ministério estamos a estudar possibilidades de, se não pudermos resolver tudo, pelo menos, que vamos resolvendo algumas coisas e, que pelo método das aproximações sucessivas, consigamos ir dando resposta aquilo que é fundamental».

«Não se pode fazer tudo mas, talvez, seja possível fazer alguma coisa e importa ver aquilo que é absolutamente essencial, aquilo que é vital, aquilo que vai responder aos problemas mais sentidos pelas populações, pelas regiões», afirmou António Mendonça no seu discurso.

Lusa / SOL

sexta-feira, 7 de maio de 2010

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Assembleia Intermunicipal da Serra da Estrela aprovou Moção

A Assembleia Intermunicipal da Serra da Estrela aprovou por unanimidade, no passado dia 22 de Abril a seguinte Moção:
"Considerando a importância das vias de comunicação para o desenvolvimento das Regiões, a Assembleia da Comunidade Intermunicipal da Serra da Estrela manifesta o seu profundo desagrado pela decisão do governo na suspensão da execução dos Itinerários Complementares da serra da Estrela.

Numa altura em que decorre o período de discussão de impacto ambiental dos referidos itinerários a Assembleia da Comunidade Intermunicipal da Serra da Estrela manifesta igualmente o seu desejo de que o governo reponha justiça para com as populações da Região anunciando a calendarizando a execução dos mesmos."

Moção aprovada por unanimidade na reunião de 22 de Abril de 2010 e que será enviada aos órgãos do governo, grupos parlamentares da Assembleia da República, Presidente da República e governos civis.

Seia: Balcão de Atendimento Personalizado esclarece dúvidas sobre projectos dos IC6, 7 e 37


A Casa Municipal da Cultura de Seia vai ser palco, dia 11 de Maio, de uma sessão de esclarecimento sobre os projectos dos IC6, 7 e 37.

A Agência Portuguesa do Ambiente vai abrir ao público um Balcão de Atendimento Personalizado, para esclarecimento de dúvidas sobre os projectos e os processos de Avaliação de Impacte Ambiental dos Itinerários Complementares (IC) 37 Viseu (A25/IP5) / Seia (IC7), IC 7 Oliveira do Hospital/ Fornos de Algodres (A25/IP5) e IC 6 Tábua/Oliveira do Hospital (IC7) / Covilhã (A23/IP2).

Marcada para 11 de Maio, entre as 20h00 e as 21h00, a sessão terá lugar na Casa Municipal da Cultura de Seia e contará com a presença de representantes das Estradas de Portugal e seus consultores.

Os projectos dos IC6, 7 e 37 encontram-se em fase de Estudo de Impacte Ambiental e estão disponíveis para consulta na Casa Municipal da Cultura, até 9 de Junho. Todas as opiniões e sugestões apresentadas por escrito deverão ser dirigidas ao Director-Geral da Agência Portuguesa do Ambiente, dentro do período estipulado para o efeito.