quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Contribuição do MAIS para o PROTC

O MAIS – Movimento de Apoio à Construção dos Itinerários da Serra da Estrela (IC’s 6, 7 e 37) participou recentemente no procedimento de discussão pública do PROTC (Plano Regional de Ordenamento do Território do Centro), enviando á Comissão de Coordenação da Região Centro a sua posição sobre os traçados.
O texto enviado é o seguinte:

Em primeiro lugar congratularmo-nos por verificar que o PROTC vem finalmente colmatar uma falha antiga no ordenamento do território numa perspectiva regional integrada, neste caso da nossa Região, a Região Centro.

De facto, pese a nossa Associação tenha uma missão bem definida e concreta, o apoio à construção dos IC’s 6, 7 e 37, tem na essência da sua génese, uma preocupação fundamental com o desenvolvimento da região. Em especial, o dos concelhos que directamente vêm o seu desenvolvimento condicionado pelo atraso na construção destes importantes eixos de acessibilidade.

Assim, a nossa participação neste processo, visa fundamentalmente reconhecer e sublinhar o contributo do PROTC, pela perspectiva integradora em que aborda estes três eixos.

Os “Eixos Prioritários de Coesão”, IC’s 6, 7 e 37, designação correctíssima que sublinhamos e consta do Modelo Territorial do PROTC, desempenharão funções importantes para o desenvolvimento e coesão territorial da região. São como refere o PROTC, “absolutamente necessários para mitigar os défices de integração espacial, económica e social que ainda se verificam em vastas parcelas do território regional”, e para “ampliar as oportunidades de desenvolvimento dos territórios servidos”.

Ou seja, não se trata de uma mera renovação ou actualização de infra-estruturas rodoviárias, a concretização dos IC’s 6, 7 e 37, enquadram-se numa estratégia de coesão e são uma medida fundamental de desenvolvimento regional.

Cabe-nos pois apoiar o PROTC, nesta importante visão sobre a integração e estruturação do espaço sub-regional envolvente à Serra da Estrela, e aguardar com optimismo a sua aprovação e implementação por parte das entidades responsáveis.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

MOVIMENTO PELOS ITINERÁRIOS DA SERRA DA ESTRELA RECEBIDO NA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA



Uma delegação do MAIS – Movimento de Apoio à Construção dos Itinerários da Serra da Estrela (IC6,IC7 e IC37) foi, esta quinta-feira dia 7 de Outubro, recebida em audiência por todos os Grupos Parlamentares na Assembleia da República, com vista à sensibilização para a execução destes traçados.

A Delegação, que também integrava o Presidente da Câmara de Seia e o Vice-Presidente da Câmara de Nelas, foi recebida pelo Deputado do Bloco de Esquerda, Heitor Sousa; pelos Deputados do PS Francisco Assis, Rita Miguel e João Fão; pelos Deputados do PSD Carina João, Carlos Peixoto e João Prata; pelo Deputado do PCP Bernardino Soares e Ricardo Oliveira; pelo Deputado do CDS Hélder Amaral e por Joaquim Ferreira do PEV.


Tratou-se de uma jornada bastante importante, numa altura em que se discutem as linhas de orientação para o próximo Orçamento de Estado, tendo o Movimento deixado uma mensagem simples e directa, reivindicando “um mínimo de investimento público para fazer funcionar a economia, e que esse mínimo desta vez contemple esta região da Serra da Estrela, no Interior do país”. Tendo em conta o momento de crise financeira que o país atravessa, todos os partidos reconheceram a importância das obras e a sua necessidade para o desenvolvimento desta região.

Todos os parlamentares mostraram disponibilidade e sensibilidade para esta reivindicação e em face dos constrangimentos, se não houver capacidade para o avanço em simultâneo dos IC’s, poderá ser sugerida a definição de prioridades de execução.

Foi reconhecido o trabalho realizado até ao momento, nos estudos e procedimentos já concretizados, que culminaram com a recente a aprovação pela Ministério do Ambiente e pelas Estradas de Portugal S.A. das soluções definitivas dos traçados, impondo-se agora a etapa derradeira deste processo: o lançamento das obras de execução dos IC’s 6,7 e 37. Definitiva e urgentemente!

Estas são obras consideradas estruturantes para a região e por isso mesmo, a própria criação jurídica do Movimento MAIS, que vem reforçar o esforço e empenhamento das Câmaras Municipais, revela a importância destes Itinerários Complementares.


Movimento MAIS foi à Assembleia da República falar com todos os grupos parlamentares

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Notícia do DIÁRIO AS BEIRAS
MAIS reivindicou na Assembleia República itinerários da Serra da Estrela
O MAIS – Movimento de Apoio à Construção dos Itinerários da Serra da Estrela reivindicou hoje junto dos seis grupos parlamentares da Assembleia da República a construção de três estradas.

“A situação financeira do país não pode travar a execução” dos itinerários complementares (IC) 6 (Tábua – Covilhã), 7 (Oliveira do Hospital – Fornos de Algodres) e 37 (Viseu – Seia), defendeu o movimento.

“Os partidos comunicaram-nos que estão disponíveis para impulsionar as medidas necessárias para que as obras arranquem”, disse à agência Lusa Mário Jorge Branquinho, programador cultural de Seia e uma das dez figuras públicas da região que deram origem ao MAIS.

Nos encontros com os grupos parlamentares na Assembleia da República, o grupo considerou “necessário” um mínimo de obras públicas para a economia funcionar.
A construção daquelas vias “é uma expetativa com mais de trinta anos, alimentada pelos sucessivos governos” e que é considerada “estrutural”.

O movimento reconhece que “foram dados passos decisivos” nos últimos meses com “a aprovação dos estudos de impacte ambiental e a publicação das zonas de edificação”, passos que querem ver confirmados.

“Todo o processo burocrático já está concluído, agora são necessárias as decisões políticas para começar a abrir concursos para as obras”, realçou Mário Jorge Branquinho, porta-voz do movimento.

O MAIS é um movimento formado por cidadãos dos vários concelhos da região da Serra da Estrela, que se constituiu como associação jurídica e que lançou uma petição online com quase três mil assinaturas.

“Nós não desistimos enquanto não virmos estas obras concluídas: quando estiverem feitas o movimento deixa de existir”, disse Mário Jorge Branquinho.
O movimento foi acompanhado nas reuniões de hoje pelo vice-presidente da câmara de Nelas, Manuel Marques, e pelo presidente da câmara de Seia, Filipe Camelo.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

MAIS NA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA

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Uma delegação do MAIS - Movimento de Apoio à Construção dos Itinerários da Serra da Estrela vai ser recebida amanhã à tarde, dia 7 de Outubro pelos grupos com assento na Assembleia da Republica, de acordo com o seguinte calendário:

14 H - Bloco de Esquerda
14:30 Horas - Partido Ecologista Os Verdes
14:45 Horas - PS
15H30 – CDS / PP
16 Horas – PSD
16:30 H - PCP
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PORQUE É URGENTE CONTEMPLAR AGORA NO ORÇAMENTO DE ESTADO DE 2011 A EXECUÇÃO DOS TRAÇADOS DOS ITINERÁRIOS COMPLEMENTARES DA SERRA DA ESTRELA – IC6, IC7 E IC37.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Movimento MAIS escreve a Sócrates por causa dos IC’s da serra da Estrela



O Movimento MAIS, de Apoio à Construção dos Itinerários Complementares da Serra da Estrela, escreveu recentemente uma carta ao Primeiro-Ministro, sensibilizando-o para que a execução destes traçados sejam incluídos no Orçamento de Estado de 2011, que está a ser elaborado.

Na missiva enviada a José Sócrates, os responsáveis do MAIS sustentam que – “a difícil situação financeira do país não poderá servir de entrave á execução destas obras, porque também entendemos ser necessário, para fazer funcionar a economia, que se mantenha um mínimo de obras públicas em execução e desta vez, julgamos que este mínimo, será por direito próprio da Serra da Estrela”.

O Movimento, que está também a enviar cartas aos grupos parlamentares da Assembleia da República e outros organismos do Estado, lembra que estas obras, aguardadas há mais de 30 anos, são decisivas para “incrementar todo o potencial de desenvolvimento e de empreendorismo, turístico, industrial, agro-florestal e dos serviços da região”, - acrescentando que – “só estas vias de interligação viária com o resto do país, farão sair este território do enclave em que se encontra mergulhado”.


terça-feira, 21 de setembro de 2010

Sem IC6, IC6, IC7 não há futuro para a região.





As acessibilidades que irão ser criadas pelos IC6, IC7 e IC37, são determinantes para o desenvolvimento da região. Sem esses novos eixos, toda uma vasta região entre Coimbra, Viseu, Guarda e Covilhã continuará a sofrer os efeitos da marginalização a que tem sido votada desde há muito tempo.

A importância destas novas vias é crucial do ponto de vista económico, social e determinante para a dinamização do tecido empresarial e do investimento. Não vislumbramos qualquer argumento que possa contrariar esta constatação.

O que poderíamos acrescentar é que já virão com atraso.

Assim sendo, porquê adiar, como recentemente se decidiu, a execução deste empreendimento? Porque é que quando se trata de suspender, encerrar, reduzir, serviços públicos, o Interior é sempre o escolhido? Saberá quem decide, a importância de governar para todo o País e não quase exclusivamente para o território que vai de Setúbal a Braga?

Para que todos nós saibamos do que se fala, a concretização dos 130Km de novas vias, que corresponde à extensão total dos IC6, IC7 e IC37, significa um investimento de aproximadamente 500 milhões de euros (100 milhões de contos!). Muito dinheiro? Sem dúvida, sobretudo quando as Finanças do Estado estão depauperadas com aumento da divida pública a 2,5 milhões de euros/hora. Bastava que em pouco mais de uma semana se poupasse o aumento da divida, note-se que apenas o aumento, não a dívida, para ter ganho todo o dinheiro necessário para pagar todo este investimento.

Será que o dinheiro é o principal entrave à concretização deste investimento, parece-nos que certamente não é o principal.

O que os governos têm a vindo a adiar não tem sido o gasto do dinheiro, têm é sobretudo desviado o olhar da importância desta questão, continuando a afectar recursos para outros investimentos noutros locais e sectores. A falta de dinheiro é um argumento falacioso que por vezes é utilizado para tudo com muito simplismo.

Assim uma das principais lutas que nós Beirões, temos de prosseguir, é sobretudo persuadir, que não enganar, quem manda, para a urgência deste investimento.

Os empresários, os empreendedores, os empregadores e empregados sentem que o seu futuro está ameaçado. Percebem que não podem competir com regiões há muito dotadas de factores de competitividade que o Estado aqui, parece não querer concretizar.

A decisão de adiar a concretização dos IC’s, deixou perplexos e frustrados dezenas de agentes económicos que por algum tempo tiveram a ilusão que era desta que a região saia do enclave em que a têm vindo a colocar. Muitos investimentos e empreendimentos já morreram à partida com esta simples, mas confrangedora decisão.

Agora que já se sabe quais são os traçados que resultam da aprovação da Declaração de Impacte Ambiental, seria conveniente que o processo não retrocedesse, ou melhor, não fosse adiado. Pese algumas vozes críticas surjam, e considerando que a critica é um direito da democracia, não gostaríamos, que um qualquer interesse local, seja justificação para adiar, alterar ou por em causa a concretização dos grandes objectivos regionais e nacionais desta rede de IC’s.

Estamos certos que não há nenhum beirão que não entenda que o futuro da sua região, sobretudo o enclave que é este espaço sub-regional, que inclui os concelhos servidos pelas vetustas e desactualizadas estrada da Beira (EN17), estrada Seia-Nelas-Viseu (EN232), estrada Coimbra – Seia - Covilhã (EN230, EN339), depende de uma nova realidade de interligação viária entre os seus pólos urbanos e o restante País. Não há empresa que se instale aqui, quando verifica o estado lastimoso das acessibilidades. Todo o potencial de desenvolvimento e de empreendorismo, turístico, industrial, agro-florestal, dos serviços, está dependente de uma nova realidade de acessibilidades que apenas os IC’s trarão.

Assim, em síntese, resta apelar a todos que reforcem a sua convicção na sua terra para a defender com os meios da luta em democracia, pela palavra e pelo gesto. Não deixemos que qualquer Governo, de qualquer Partido, se continue a esquecer da nossa terra.


domingo, 8 de agosto de 2010

Declaração de Impacte Ambiental

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Consulte AQUI os documentos da Declaração de Impacte Ambiental (DIA) dos Itinerários da Serra da Estrela - IC6, IC 7 e IC 37 .

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Serra da Estrela: Ministério do Ambiente dá luz verde a três novas estradas


DIÁRIO IOL
Construção destes IC é uma reivindicação antiga das populações da região da Beira Serra


O Ministério do Ambiente e Ordenamento do Território (MAOT) emitiu declarações de impacte favoráveis condicionadas aos três Itinerários Complementares (IC) 6, 7 e 37, previstos para a zona da Serra da Estrela, informou esta quinta-feira fonte daquele gabinete, citada pela Lusa.

Com a conclusão do processo, o Ministério da Obras Públicas e Comunicações pode lançar os concursos para estas obras, no entanto, fonte do gabinete de comunicação do ministro António Mendonça disse que «os processos estão em análise», não adiantando qualquer data o avanço desses concursos.

António Mendonça afirmou em Maio, numa visita a Seia, que «não há desistência (do Governo) relativamente aos projectos da concessão rodoviária da Serra da Estrela», mas que a decisão de reequacionar estas obras foi tomada em relação «aos projectos em que os estudos de impacte ambiental não estavam concretizados».

A construção destes IC é uma reivindicação antiga das populações da região da Beira Serra, tendo já sido formalmente constituída uma associação para reivindicar a sua construção, o Movimento MAIS.

Mário Branquinho, representante desta associação, afirmou à Lusa que «o MAIS congratula-se com a decisão» e que «espera que agora o Governo avance rapidamente com as obras». A construção destes IC irá, segundo informação do MAOT, beneficiar os concelhos de Covilhã, Fornos de Algodres, Gouveia, Mangualde, Nelas, Oliveira do Hospital, Seia, Tábua e Viseu.

Para ler

Declarações de Impacte Ambiental

Apesar de um pequeno atraso, já saíram as Declarações de Impacte Ambiental dos IC’s 6, 7 e 37.

O Movimento MAIS, congratula-se por mais este passo importante na prossecução da missão que está na génese da sua criação.

Formulam-se votos para que as soluções de traçados decididas correspondam às expectativas da maioria dos cidadãos desta região.

Da nossa parte continuaremos a caminhada intransigente pela urgente execução destas obras.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Assinatura da escritura


O dia 21 de Julho marca uma etapa importante no quadro da cidadania activa da nossa região, com a criação oficial do Movimento de Apoio à Construção dos Itinerários da Serra da Estrela.
A escritura do MAIS já foi efectuada, e pode ser consultada
AQUI

terça-feira, 20 de julho de 2010

Escritura pública do MAIS


O MAIS - Movimento de Apoio à Construção dos Itinerários Serra da Estrela vai constituir-se juridicamente como Associação, nesta quarta-feira, dia 21 de Julho, em Seia.

O acto, que decorrerá no cartório de Cristina Veiga, situado no Prédio Ventura, Avenida Afonso Costa, em Seia, será assinado por impulsionadores deste Movimento, que tem por objectivo desencadear mecanismos conducentes à execução dos Itinerários Complementares 6, 7 e 37, considerados fundamentais para o desenvolvimento da região centro, em torno da Serra da Estrela.
Este será mais um momento importante na vida deste movimento, que não pára até ver concretizado o seu objectivo.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Declaração de Impacto Ambiental


O MAIS - Movimento de Apoio à Construção dos Itinerários da Serra da Estrela, enviou recentemente à Agência Portuguesa de Ambiente a sua posição sobre a importância destas vias e o impacto diminuto na questão ambiental.

Agora, resta-nos aguardar pelo dia 2 de Agosto deste ano, altura em que será emitida a referida declaração de impacto ambiental. Esse será também um dia muito importante, uma vez que serão anunciadas as várias soluções de traçados para executar.
"Exmos. senhores
Somos um movimento formado por cidadãos que se constituiu com o objectivo de defender a concretização dos IC’s 6, 7 e 37.

A construção destas vias é uma expectativa dos cidadãos e empresas desta região para, definitivamente, criar as condições estruturais para que se desenvolva um território do País que tem sido, ao longo das décadas, marginalizado.
Enquadramos estas novas vias no seu papel fundamental para a resolução dos problemas sócio económicos e de coesão territorial desta região.
Constituem uma resposta inadiável às fragilidades de uma região, marcada por graves problemas de desemprego, desertificação, com investimento empresarial fortemente condicionado pelos constrangimentos resultantes do seu afastamento e débil integração nas redes de acessibilidade regionais e nacionais.
Nesta Consulta Pública do procedimento de Avaliação de Impacte Ambiental, cabe-nos pois alertar, primordialmente, para a necessidade urgente da definição e execução destas vias.
Na verdade, da execução dessas vias, muito depende o futuro desta região.
No presente âmbito em que são ponderados os impactes ambientais destas infra-estruturas, devemos sublinhar, fundamentalmente, os impactes positivos e determinantes sobre o processo de desenvolvimento socio-económico.
Tratam-se de vias que permitirão aos cidadãos e empresas ter definitivamente condições de acessibilidade equivalentes às que se verificam em quase todo o território nacional.
As deslocações entre o Nascente e Poente da Serra da Estrela, entre os pólos urbanos ao longo das EN17, EN230, EN 231, EN339, exigem um aumento dos níveis de segurança e da diminuição das distâncias-tempo entre si e às redes rodoviárias fundamentais.
Sobre os estudos e alternativas em avaliação cremos, que em geral, reflectem soluções que vão ao encontro da maioria dos problemas, apelando-se a que as soluções definitivas tenham em consideração a necessidade destas novas vias garantirem boa conectividade com as dinâmicas territoriais e redes viárias existentes. Procurando servir o maior numero de utentes e aglomerados populacionais.
Sobre os impactes ambientais identificados, estamos certos que serão mínimos e que não constituem qualquer ameaça ao equilíbrio ambiental dos ecossistemas existentes.
Por último salientamos que de acordo com a estimativa orçamental que consta dos estudos fica provada a viabilidade económico-financeira deste investimento, que aliás já havia sido constatada na Avaliação Ambiental Estratégica, quando inclusivamente se previa um custo superior.
Assim em síntese resta-nos reiterar a urgente e inadiável prossecução deste importante empreendimento.
Com os nossos melhores cumprimentos,"

segunda-feira, 24 de maio de 2010

IC’s são para manter

SEIA - Ministro falou em conferência organizada pelo Governo Civil da Guarda

Paulo Leitão

Movimento de Apoio à Construção dos Itinerários da Serra da Estrela entregou documento a António Mendonça contestando a suspensão da construção do IC6, 7 e 37.
O ministro das Obras Públicas esteve em Seia a participar num colóquio organizado pelo Governo Civil da Guarda e garantiu que “não há desistência” quanto à concessão rodoviária da Serra da Estrela.Antes de usar da palavra, António Mendonça foi confrontado pelo Movimento de Apoio à Construção dos Itinerários da Serra da Estrela que lhe entregou uma missiva criticando “a decisão do Governo em retirar das suas opções governativas” a execução dos traçados dos Itinerários Complementares da Serra da Estrela (IC6 – Tábua/Oliveira do Hospital/Covilhã, IC 7 – Oliveira do Hospital/Fornos de Algodres e IC 37 – Viseu/Nelas/Seia).
“Tudo aquilo que está suspenso importa estudar e, ao nível do ministério estamos a estudar possibilidades de, se não pudermos resolver tudo, pelo menos, que vamos resolvendo algumas coisas e, que pelo método das aproximações sucessivas, consigamos ir dando resposta aquilo que é fundamental”, revelou depois no seu discurso o governante, perante uma plateia com alguns autarcas da região e empresários.
Mendonça frisou que “não se pode fazer tudo mas, talvez, seja possível fazer alguma coisa e importa ver aquilo que é absolutamente essencial, aquilo que é vital, aquilo que vai responder aos problemas mais sentidos pelas populações, pelas regiões”.
Segundo o DIÁRIO AS BEIRAS apurou este “alguma coisa” poderá passar por se construir, para já, o IC7 – a ligação Oliveira do Hospital passando pelos concelhos de Seia, Gouveia e terminando no concelho de Fornos de Algodres na A25, ou seja uma ligação que substituía a “velhinha” Estrada da Beira, que durante muitos anos foi a porta de entrada de todos aqueles que entravam em Portugal por Vila Formoso e se dirigiam para sul.
O presidente da Câmara de Seia, que falou antes do ministro, lembrou que esta região “tem a mais baixa taxa de novas acessibilidades do país”, mas que por outro lado, “tem uma das mais altas taxas de sinistralidade”.Filipe Camelo considera que a suspensão de todos os Itinerários Complementares na região constitui “um rude golpe na região e o gorar de investimentos na área do turismo e outros”.
O autarca do PS entende ser imperioso o Governo “manter de pé os investimentos assumidos” nas acessibilidades.Igualmente o governador civil da Guarda recordou que o distrito “deixou de ser, por causa das acessibilidades, a porta de entrada na Serra da Estrela, e isso é algo preocupante”.
Santinho Pacheco deixou claro que os políticos do distrito “não vão deixar cair os braços” na luta para que estas vias sejam construídas.

sábado, 22 de maio de 2010

Ministro garante que ‘não há desistência’ na construção de novas estradas

Notícia do semanário SOL em:

http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=173500

Obras Públicas

O ministro das Obras Públicas disse hoje que, por parte do Governo, «não há desistência» relativamente aos projectos da concessão rodoviária da Serra da Estrela, que estão suspensos devido às dificuldades económicas que o país atravessa


António Mendonça foi hoje confrontado com o assunto em Seia, onde participou numa jornada sobre ‘Desenvolvimento e sustentabilidade’, organizada pelo Governo Civil da Guarda.

O Movimento de Apoio à Construção dos Itinerários da Serra da Estrela entregou uma carta ao governante onde mostra desagrado «pela decisão do Governo em retirar das suas opções governativas a execução dos traçados dos Itinerários Complementares da Serra da Estrela (IC6 – Tábua/Oliveira do Hospital/Covilhã, IC 7 – Oliveira do Hospital/Fornos de Algodres e IC 37 – Viseu/Nelas/Seia)».

«Faltam-nos estas estradas para nos ligar aos grandes centros, em nome do desenvolvimento económico, social e turístico», referem os subscritores do documento, que apelam ao ministro para que o Governo «reponha a justiça» e execute as obras consideradas «vitais» para o desenvolvimento da região.

Também o presidente da Câmara de Seia, o socialista Carlos Filipe Camelo, se referiu ao assunto na sessão de abertura das jornadas, afirmando que a suspensão dos projectos constitui «um rude golpe no desenvolvimento» da região da Serra da Estrela.

O ministro das Obras Públicas, que no final da sessão não prestou declarações aos jornalistas, falou deste assunto durante a intervenção realizada na sessão de abertura dos trabalhos, onde afirmou que «não há desistência relativamente aquilo que são as preocupações que o senhor presidente [da Câmara de Seia] e que a população considera importantes para a região».

António Mendonça explicou que a decisão do Governo foi tomada em relação aos projectos «em que os estudos de impacte ambiental não estavam concretizados», como é o caso dos IC 6, 7 e 37, que estão em fase de consulta pública até ao dia 9 de Junho.

O titular da pasta das Obras Públicas garantiu que «tudo aquilo que está suspenso importa estudar e, ao nível do ministério estamos a estudar possibilidades de, se não pudermos resolver tudo, pelo menos, que vamos resolvendo algumas coisas e, que pelo método das aproximações sucessivas, consigamos ir dando resposta aquilo que é fundamental».

«Não se pode fazer tudo mas, talvez, seja possível fazer alguma coisa e importa ver aquilo que é absolutamente essencial, aquilo que é vital, aquilo que vai responder aos problemas mais sentidos pelas populações, pelas regiões», afirmou António Mendonça no seu discurso.

Lusa / SOL

sexta-feira, 7 de maio de 2010

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Assembleia Intermunicipal da Serra da Estrela aprovou Moção

A Assembleia Intermunicipal da Serra da Estrela aprovou por unanimidade, no passado dia 22 de Abril a seguinte Moção:
"Considerando a importância das vias de comunicação para o desenvolvimento das Regiões, a Assembleia da Comunidade Intermunicipal da Serra da Estrela manifesta o seu profundo desagrado pela decisão do governo na suspensão da execução dos Itinerários Complementares da serra da Estrela.

Numa altura em que decorre o período de discussão de impacto ambiental dos referidos itinerários a Assembleia da Comunidade Intermunicipal da Serra da Estrela manifesta igualmente o seu desejo de que o governo reponha justiça para com as populações da Região anunciando a calendarizando a execução dos mesmos."

Moção aprovada por unanimidade na reunião de 22 de Abril de 2010 e que será enviada aos órgãos do governo, grupos parlamentares da Assembleia da República, Presidente da República e governos civis.

Seia: Balcão de Atendimento Personalizado esclarece dúvidas sobre projectos dos IC6, 7 e 37


A Casa Municipal da Cultura de Seia vai ser palco, dia 11 de Maio, de uma sessão de esclarecimento sobre os projectos dos IC6, 7 e 37.

A Agência Portuguesa do Ambiente vai abrir ao público um Balcão de Atendimento Personalizado, para esclarecimento de dúvidas sobre os projectos e os processos de Avaliação de Impacte Ambiental dos Itinerários Complementares (IC) 37 Viseu (A25/IP5) / Seia (IC7), IC 7 Oliveira do Hospital/ Fornos de Algodres (A25/IP5) e IC 6 Tábua/Oliveira do Hospital (IC7) / Covilhã (A23/IP2).

Marcada para 11 de Maio, entre as 20h00 e as 21h00, a sessão terá lugar na Casa Municipal da Cultura de Seia e contará com a presença de representantes das Estradas de Portugal e seus consultores.

Os projectos dos IC6, 7 e 37 encontram-se em fase de Estudo de Impacte Ambiental e estão disponíveis para consulta na Casa Municipal da Cultura, até 9 de Junho. Todas as opiniões e sugestões apresentadas por escrito deverão ser dirigidas ao Director-Geral da Agência Portuguesa do Ambiente, dentro do período estipulado para o efeito.

sábado, 24 de abril de 2010

Estradas da Serra em consulta pública

Jornal O Interior – Guarda, 22/04/2010
O estudo de impacte ambiental dos Itinerários Complementares (IC) 6, 7 e 37, que constituem a concessão rodoviária da Serra da Estrela, está em consulta pública desde ontem na Câmara de Seia.

Os documentos foram recebidos na terça-feira na autarquia, que adianta que os mesmos estarão disponíveis ao público em geral até 9 de Junho, no âmbito do procedimento de Avaliação de Impacte Ambiental em curso no Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território. A construção do IC6 (Oliveira do Hospital/Covilhã), IC7 (Oliveira do Hospital/ Fornos de Algodres) e IC37 (Seia/Viseu) está em “banho-maria” por causa do Plano de Estabilidade e Crescimento (PEC). Face às condicionantes económico-financeiras do momento, o Governo vai decidir posteriormente se se fazem todos os IC’s previstos ou apenas alguns.

De resto, o ministro das Obras Públicas, António Mendonça, virá brevemente à região para fazer um ponto de situação e conhecer a realidade rodoviária local. O anúncio da suspensão destas estradas na corda da Serra da Estrela foi muito contestado por autarcas, o que levou a tutela a emendar a mão ao esclarecer que a concessão não tinha sido «suspensa, mas adiada». Quem não desarma é o Movimento de Apoio à Construção dos Itinerários Serra da Estrela (MAIS), criado a propósito.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Movimento na Imprensa

Jornal As Beiras Online - Coimbra


SERRA DA ESTRELA - Movimento extrapartidário
Associação pró-estradas
Paulo Leitão paulo.leitao@asbeiras.pt

Movimento de apoio à construção de IC6,7 e 37 vai constituir-se em associação juridicamente reconhecida.O Movimento de Apoio à Construção dos Itinerários Serra da Estrela vai avançar para a constituição de uma associação com suporte jurídico. A decisão resultou de uma reunião realizada recentemente em Seia, contando para já, como membros fundadores, com Pedro Manuel Conde, de Seia; Mário Jorge Branquinho, de Seia; Fernando Tavares Pereira, de Carregal do Sal; Jorge Patrão, de Covilhã; Eduardo Brito, de Seia; João Antas de Barros, de Viseu; Artur Abreu, de Oliveira do Hospital; Francisco Rodrigues, de Oliveira do Hospital; Manuel Marques, de Nelas e João Paulo Agra, de Gouveia.
A Associação, cujos estatutos já estão elaborados, chamar-se-á Movimento de Apoio à Construção dos Itinerários da Serra da Estrela (MAIS) e tem por objectivo “desenvolver mecanismos com vista à execução dos itinerários Complementares – IC6, IC7 e IC 37 - na região da Serra da Estrela e extinguir-se-á quando estas obras forem executadas”.
O MAIS é um “movimen­to extrapartidário constituído por personalidades dos concelhos da região”, refere uma nota de imprensa enviada ao DIÁRIO AS BEIRAS. A associação revela-se solidária com as populações da Serra da Estrela que reclamam, “por direito próprio, há cerca de 30 anos a construção de vias de comunicação”. O movimento criou um blogue e tem a correr uma petição online, que já ultrapassou as 2.600 assinaturas.


segunda-feira, 22 de março de 2010

Movimento de Apoio à Construção dos Itinerários Serra da Estrela constitui-se como Associação



O Movimento de Apoio à Construção dos Itinerários Serra da Estrela vai mesmo avançar para a constituição de uma Associação com suporte jurídico. A decisão resultou de uma reunião realizada recentemente em Seia, contando para já como membros fundadores, os seguintes cidadãos:




Pedro Manuel Ribeiro Conde, de Seia; Mário Jorge Branquinho, de Seia; Fernando Tavares Pereira, de Carregal do Sal; Jorge Patrão, de Covilhã; Eduardo Mendes de Brito, de Seia; João Antas de Barros, de Viseu; Artur Abreu, de Oliveira do Hospital; Francisco Rodrigues, de Oliveira do Hospital; Manuel Marques, de Nelas e João Paulo Agra, de Gouveia.




A Associação, cujos estatutos já estão elaborados, chamar-se-á Movimento de Apoio à Construção dos Itinerários da Serra da Estrela, abreviadamente designada por MAIS e tem por objectivo desenvolver mecanismos com vista à execução dos Itinerários Complementares – IC6, IC7 e IC 37, na região da Serra da Estrela e extinguir-se-á quando estas obras forem executadas.




O MAIS é um movimento extra-partidário constituído por personalidades dos concelhos da região abrangida pelos referidos itinerários e que se empenharão nesta causa, considerada fundamental para o desenvolvimento económico e social do território.




A Associação rege-se pelos princípios e regras gerais, consignados universalmente em democracia, dando particular relevo à Independência; Transparência no relacionamento com a Sociedade Civil e com o Estado; Solidariedade para com as populações da região da Serra da Estrela que reclamam, por direito próprio, há cerca de 30 anos a construção de vias de comunicação conducentes ao desenvolvimento da região e Cooperação com outros movimentos e organizações que prossigam fins similares.




Para já o Movimento tem a correr a petição online que já ultrapassou as 2.600 assinaturas e criou o blogue www.itinerarioserradestrela.blogspot.com onde é disponibilizada toda a informação relacionada com as iniciativas promovidas no âmbito desta causa.


terça-feira, 9 de março de 2010

Estradas da Serra da Estrela não estão suspensas

Recorte de Imprensa



Jornal Porta da Estrela - SEIA

09-03-2010 15:02


Uma comitiva de autarcas da Serra da Estrela, que ontem se reuniu com o ministro das Obras Públicas para discutirem a suspensão das novas concessões rodoviárias, veio de Lisboa mais descansada.

O presidente da Câmara Municipal de Seia disse ao PE, no final do encontro, que António Mendonça lhes assegurou que o processo relativamente aos Itinerários Complementares (IC) 6, 7 e 37, previstos na concessão rodoviária da Serra da Estrela, «continua a decorrer normalmente», nomeadamente no que diz respeito aos estudos de impacte ambiental.

«Nada está nem nada vai ser interrompido», foi a expressão proferida pelo governante aos autarcas de Seia, Gouveia, Oliveira do Hospital, Tábua, Nelas e Covilhã, a quem disse também «haver vontade política de que o combate às assimetrias em prol daquilo que é a coesão territorial vai prosseguir».

segunda-feira, 8 de março de 2010

Autarcas vão ao Ministro das Obras Públicas

Notícia do Jornal Público
José Carlos Alexandrino disse que a reunião se vai realizar em Lisboa, às 15 horas no Ministério, para debater o anúncio da suspensão da construção dos Itinerários Complementares (IC) 6, 7 e 37, previstos na concessão rodoviária da Serra da Estrela.

No entanto, fonte do ministério referiu hoje que a reunião não consta da agenda oficial do ministro António Mendonça.

“Vamos fazer ver ao senhor ministro que é uma questão de coesão do território e de justiça que as estradas sejam construídas”, afirmou o autarca socialista, criticando a discriminação que existe entre os grandes centros do litoral e os concelhos do interior. “A construção destes itinerários complementares é um direito legítimo das populações que chega atrasado mais de 20 anos”, sublinhou.
Segundo José Carlos Alexandrino, os concelhos da região das Beiras, sobretudo Oliveira do Hospital, Seia e Gouveia, têm sido muito prejudicados e tiveram um “atraso estrutural por ter estradas do tempo da monarquia”.

“Vamos agora demonstrar ao senhor ministro que temos capacidade exportadora e um volume de negócios que justifica plenamente a execução daquelas estradas”, salientou o edil. Referindo que a região das Beiras representa um milhão de pessoas, o presidente da Câmara de Oliveira do Hospital advertiu que o “povo saberá dar a resposta conforme for a resposta do ministro”.
Carta enviada ao ministro foi assinada por 25 autarcas
A audiência com o ministro António Mendonça foi solicitada numa carta subscrita por 25 autarcas dos distritos de Coimbra, Viseu, Castelo Branco e Guarda, que foi enviada ao governante no dia 2 de Fevereiro. Na missiva, os autarcas sublinham que “estes distritos são os que têm mais baixas taxas de execução do Plano Rodoviário e, simultaneamente, são distritos com altas taxas de sinistralidade”. “Estas acessibilidades não são auto-estradas, são estradas que ligam e interligam muitas das principais cidades e vilas desta região, sendo em muitos casos as únicas estradas dignas desse nome que irão servir essas localidades”, frisam. Além do autarca de Oliveira do Hospital, a delegação que vai amanhã a Lisboa integra os presidentes da Câmara de Seia, Covilhã e Viseu (ainda por confirmar) e um representante do Núcleo Empresarial Interior e Beiras.

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sexta-feira, 5 de março de 2010

Estudos continuam, concessão logo se vê


Conjuntura vai ditar futurodos IC's na região Centro
Notícia do Diário de Coimbra, 5 de Março de 2010
Obras não lançadas têm de ser “analisadas e avaliadas”, considerou o secretário de Estado das Obras Públicas.
Oliveira do Hospital voltou a mostrar revolta
Explicações só segunda-feira, dia em que uma delegação com cerca de 30 representantes de autarquias da região Centro reúne com o ministro das Obras Públicas, tendo em cima da mesa a suspensão do lançamento da concessão da Serra da Estrela. Ontem, na reunião do Conselho Regional do Centro, em Coimbra, o secretário de Estado Adjunto, das Obras Públicas, Transportes e Comunicações não esclareceu a recente mudança de planos do Governo – de suspender as concessões rodoviárias ainda não adjudicadas, designadamente Serra da Estrela, Vouga, Tejo Internacional e Ribatejo – mas lá foi admitindo que a conjuntura económico-financeira leva a que «se pense e reflicta em relação à forma como os itinerários possam ser desenvolvidos». IC6, IC7 e IC37, que compõem a adiada Concessão da Serra da Estrela, estão pois, admitiu Paulo Campos, «a ser executados do ponto de vista ambiental».
Depois, há que «tomar uma decisão», ponderando, naturalmente, os custos da obra, tendo sempre «em conta a questão da conjuntura». As concessões não lançadas a concurso «têm de ser analisadas e avaliadas em relação ao seu modelo de desenvolvimento», afirmou ainda, à saída do encontro onde foram debatidas as ligações rodoviárias na região Centro.Palavras que, na verdade, contariam um pouco a mensagem que pretendeu passar aos autarcas da região presentes no encontro, de correcção de «uma injustiça feita no passado».
Ao fazer um balanço do conjunto de infra-estruturas rodoviárias lançadas na região Centro, Paulo Campos quis demonstrar que o Governo pretende criar uma malha urbana que ligue as cidades e sedes de concelho de toda a região às principais autoestradas. «Que se volte a colocar Coimbra no centro do mapa rodoviário», desejou, garantindo que o conjunto de investimentos servem para «repor a centralidade», tendo como preocupações fundamentais «assegurar um desenvolvimento coeso» do território, «combater a sinistralidade» e assegurar o «desenvolvimento económico das regiões».Oliveira do Hospital “traída”Ora, preocupações que não se aplicarão aos municípios do interior que vêem cada vez mais longe a possibilidade de novas vias de comunicação.
Oliveira do Hospital, por exemplo, Seia ou tantos outros, num total de cerca de 30, que segunda-feira vão pedir esclarecimentos ao ministro das Obras Públicas, António Mendonça.
O presidente da Câmara de Oliveira do Hospital voltou ontem, à saída do encontro, a manifestar o seu descontentamento com o retrocesso. Duro em palavras, José Carlos Alexandrino explicou ter apresentado, mais uma vez, a posição do concelho, considerando «uma vergonha a suspensão».
«Oliveira do Hospital sente-se traída em relação ao que foi prometido. Tem de haver coesão no território», afirmou o autarca. Mais, disse ainda, «temos uma estrada do tempo da monarquia com alcatrão por cima».Ainda assim não culpabilizou o secretário de Estado, Paulo Campos, por sinal natural de Oliveira do Hospital. «O problema ultrapassa o próprio cargo dele, porque isto tem a ver com o ministro das Finanças», reconheceu o autarca.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Já somos mais de 2.500


A petição já ultrapassou os dois milhares de subscritores. Pelo menos 2.000 pessoas já tomaram consciência da importância da concretização dos IC’s 6, 7 e 37.

Estamos certos que serão muito mais, certamente todos os que vivem na região e não só.

Continuar a divulgar e subscrever a petição é muito importante porque é um acto de adesão a esta causa. É fundamental que este movimento seja o mais alargado possível.

A partir de agora o movimento exige a si próprio e a todos mais acção.

Estão em preparação os estatutos associativos do movimento, que são indispensáveis para gerir as acções a desencadear de aqui em diante.

Porque estamos todos certos que esta é uma luta justa e da maior importância, contamos com todos os beirões e serranos para a levar de vencida.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Eduardo Brito manifesta-se contra decisão do governo

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Crónica de Eduardo Brito, ex-presidente da Câmara de Seia, na Rádio Altitude da Guarda, sobre a decisão do governo em suspender os IC's da Serra da Estrela.
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Quando todos pensamos e acreditamos que tinha chegado a hora dos concelhos do lado POENTE da Serra da Estrela; (SEIA, GOUVEIA, CELORICO,FORNOS, NELAS E OLIVEIRA DO HOSPITAL), ou seja que era desta vez que se iam construir, definitivamente , os novos acessos rodoviários ( IC 6 IC 7 e IC 37 ), porque há muito lutamos e que são absolutamente fundamentais para colocar esta região em pé de igualdade com o resto do País e principalmente com os nossos vizinhos; dando-lhe condições para se afirmar , ser mais atractiva e competitiva ; Eis que o Governo , de uma forma absurda, incompetente e injusta, adiou, sabe-se lá para quando, a construção destas obras.

Todos temos plena consciência das imensas dificuldades que o País enfrenta.
Sabemos que é preciso fazer sacrifícios para dar saúde e solidez ás contas públicas. Mas não podem ser aqueles que andam a fazer sacrifícios há mais de trinta anos para que outras regiões tenham tudo ou quase tudo, a pagar agora os custos de alguns luxos desnecessários.

O Governo, que até é socialista, logo com maior obrigação de ter preocupações sociais e de coesão territorial, não podia, ou melhor não devia ter tomado esta decisão incompetente e injusta. Primeiro olhava para o País, comparava o que cada região já tem, os problemas que enfrenta, sobretudo nas áreas do emprego e da fixação de pessoas e depois, com critérios de justiça, solidariedade e rigor, decidia onde cortava mais e menos.

Era isso que se pedia e ainda pedimos ao governo . GOVERNAR, não é tratar tudo da mesma maneira, sem atender ás especificidades e aos problemas de cada região.

O Governo que tem feito do combate ás desigualdades e ás assimetrias regionais, umas das principais linhas de orientação do seu discurso politico, tem que arrepiar caminho e em nome do interesse nacional, deixar avançar estas obras de acordo com as decisões já tomadas. Se assim não for, ficará ligado á morte lenta desta região. Não resta outro caminho ao governo do Eng. JOSE SOCRATES, ELE QUE É UM CONHECEDOR PROFUNDO DESTA REGIÃO E DOS PROBLEMAS QUE ENFRENTA .

ENQUANTO ISSO NÃO ACONTECE, MOBILIZEMO-NOS, FAÇAMOS CHEGAR AO GOVERNO, POR TODOS OS MEIOS DEMOCRÁTICOS AO NOSSO ALCANCE, O SENTIMENTO DO NOSSO DESCONTENTAMENTO E FRUSTRAÇÃO. LEMBREMOS-LHE QUE AS PROMESSAS SÃO PARA CUMPRIR E QUE AQUI HÁ MILHARES DE PORTUGUESES QUE HÁ TRINTA ANOS CLAMAM POR JUSTIÇA E IGUALDADE.

LEMBRAMOS AINDA AOS NOSSOS DEPUTADOS, SOBRETUDO AOS DA MAIORIA, QUE O SEU COMPROMISSO É COM O POVO E QUE ESTA É A HORA DE MOSTRAR O QUE VALEM E QUE O SEU SILÊNCIO PODE, LEGITIMAMENTE, SER INTERPRETADO COMO COBARDIA POLITICA, OU MEDO DE PERDER AS SIMPATIAS DOS CORREDORES DO PODER.

APESAR DESTA CONTRARIEDADE, NÃO ESTAMOS VENCIDOS.LUTEMOS COM CONFIANÇA E DETERMINAÇÃO, PORQUE SÓ VENCE QUEM LUTA !

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Cidadãos manifestam-se na Feira do Queijo

Notícia no JORNAL DE SANTA MARINHA ONLINE

A 33.ª edição da Feira do Queijo de Seia, que decorreu hoje, ficou marcada pela reivindicação da construção de novas acessibilidades para a região da Serra da Estrela, recentemente suspensas pelo Governo.

Aproveitando a visita do ministro da Administração Interna, Rui Pereira, um movimento de cidadãos de Seia manifestou descontentamento pela suspensão da concessão da Serra da Estrela que vai pôr em causa a construção dos Itinerários Complementares (IC), IC6, IC7 e IC37. Os manifestantes colocaram uma faixa no local da feira e distribuíram panfletos a apelar à alteração da decisão do Governo.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Movimento de apoio à construção dos Itinerários da Serra da Estrela





Aproveitando o grande movimento de pessoas e entidades oficiais, incluindo o Ministro da Administração Interna e o Secretário de Estado da Agricultura, na Feira do Queijo de Seia, demos visibilidade pública ao Movimento de Apoio à Construção dos Itinerários da Serra da Estrela.
A luta continua!


AQUI

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Vai crescendo a causa que é de todos

Num dia ultrapassámos as 500 assinaturas na petição online. Este é o primeiro sinal da adesão das pessoas a esta causa. Estamos certos de que conseguiremos vários milhares de assinaturas, porque aos poucos, todos estão a assumir esta causa que é de todos.

Por isso, cabe-nos alimentar esta chama, para não desistirmos nem deixarmos adormecer este desígnio, que nos deve nortear todos os dias. Governe quem governar, porque esta causa, como temos dito, não se centra na partidarite, mas na vontade de ver obra feita e que está atrasada há mais de trinta anos.

Vamos continuar a mobilizar todas as pessoas para esta causa e assim alargarmos o número de assinantes da petição.

A onda está a atravessar toda a região:
VISEU, COVILHÃ, GOUVEIA, OLIVEIRA DO HOSPITAL, SEIA, NELAS, ARGANIL, COIMBRA, GUARDA,…

Das outras acções previstas, vamos dando conta nos próximos dias.

O Movimento não pode parar.

Notícia Sic


Noticia SIC


O despacho que nos acalentou esperanças




A Concessão de Estradas da Serra da Estrela que já não é (por enquanto), e o Despacho que nos acalentou esperanças - Despacho n.º 19868-A/2009, publicado no DR 2ª Série, n.º 168 de 31 de Agosto de 2010.

http://dre.pt/pdf2sdip/2009/08/168000002/0000400004.pdf



Infelizmente as prioridades mudaram...

De qualquer modo, um agradecimento sincero ao Dr. Paulo Campos por ter acreditado!

Agora, resta-nos lutar, resistir e acreditar.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Movimento de Apoio à Construção dos Itinerários da Serra da Estrela

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Tendo em conta a decisão do governo em retirar das suas opções governativas a execução dos traçados dos Itinerários Complementares da Serra da Estrela (IC6, IC7 e IC37), os cidadãos abaixo-assinados decidem criar o Movimento de Apoio aos Itinerários Complementares da Serra da Estrela (MAICSE).

Tal decisão deve-se ao facto de se considerar esta medida injusta, precipitada e que prejudica fortemente o desenvolvimento dos concelhos da Serra da Estrela que esperam há mais de trinta anos pela execução destes traçados, para os aproximar dos grandes centros do litoral. Ainda por cima, foram criadas expectativas, que agora são frustradas de um dia para o outro.

Entende-se que apesar da difícil situação financeira do país, esta região não pode continuar a ser marginalizada e ver uma parte do seu desenvolvimento mais uma vez adiada, enquanto que outras continuam a ser favorecidas.

Independentemente da acção do governo, dos partidos da oposição e de outros organismos da administração local, entende-se que a sociedade civil não pode ficar de braços cruzados e aceitar de ânimo leve esta decisão injusta, inqualificável e lesiva dos interesses do desenvolvimento desta região do Interior do país.

O Movimento terá como objectivo levar a cabo acções de reivindicação para a execução dos referidos traçados, ainda que nem todos ao mesmo tempo, mas de forma faseada e nos próximos anos.

Com a ajuda de todos, haverá força suficiente para repor a justiça no desenvolvimento da serra da Estrela e assim conseguir a solidariedade e a discriminação positiva constantemente propalada e tão pouco praticada.

Chegou a altura de dizer basta a esta forma de canalizar os fundos públicos apenas para os grandes centros, em detrimento dos povos do Interior do país.