sexta-feira, 14 de março de 2014

Movimento a favor dos itinerários da Serra da Estrela foi à Assembleia da República pedir empenho aos partidos


Noticia da Agência Lusa

O Movimento de Apoio à Construção dos Itinerários Complementares da Serra da Estrela (MAIS) apelou hoje aos partidos com assento parlamentar que se empenhem na concretização daquelas obras consideradas "muito importantes" para a região.

Elementos do MAIS, autarcas e empresários da região da Serra da Estrela foram hoje recebidos por todos os grupos parlamentares na Assembleia da República, a quem apelaram que as vias previstas para aquela zona - IC6/IC7 (Oliveira do Hospital, Seia, Gouveia, Covilhã) e IC37 (Seia, Nelas, Viseu) - sejam "incluídas nas prioridades do Governo no âmbito do próximo quadro comunitário de apoio".

"Todos os partidos são favoráveis, à exceção do PSD que acha que não vai haver dinheiro no quadro comunitário e apoio para as obras, a não ser para pequenos troços de dez quilómetros. O CDS-PP diz que ainda anda a fazer o levantamento dos projetos", declarou à agência Lusa o porta-voz do movimento, no final das reuniões.

Os defensores dos itinerários saíram de Lisboa "determinados" em continuar a lutar, alegando que "só é derrotado quem desiste de lutar".

"Nós continuamos a lutar e a apelar aos vários partidos para se empenharem. Vamos continuar a pressionar deputados e membros do Governo, porque entendemos que é agora ou nunca. Não podemos ficar mais 10 ou 20 anos à espera da concretização destas obras que são muito importantes para a região", disse o responsável.

Mário Jorge Branquinho admitiu que o MAIS esperava "outra atitude" por parte do PSD porque a zona da Serra da Estrela "foi sempre marginalizada" e contava que, finalmente, "fosse feita justiça" com a construção dos itinerários complementares.

"Estamos desiludidos, mas não derrotados, porque estamos a reivindicar verbas da comunidade europeia e não do Orçamento do Estado e não estamos a pedir que se façam os três itinerários complementares ao mesmo tempo, mas um de cada vez", concluiu o porta-voz.

As obras reclamadas pelo MAIS não estão incluídas no relatório final do grupo de trabalho para as infraestruturas de elevado valor acrescentado que está em discussão pública.




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